PEIXE-LEÃO AMEAÇA A BIODIVERSIDADE MARINHA NA COSTA DA AMÉRICA DO SUL
O peixe-leão (Pterois volitans), nativo dos oceanos Pacífico e Índico, escapou de um aquário na Flórida, Estados Unidos, em 1992, durante a passagem do furacão Andrew. Entre 1999 e 2010 invadiu o mar do Caribe, o Golfo do México, o litoral da Costa Rica e do Panamá, a costa da Colômbia e, mais recentemente, a costa da Venezuela.
Teme-se que a invasão prossiga e chegue à costa brasileira. O peixe-leão tem espinhos venenosos e há um grande potencial de acidentes com pescadores por falta de conhecimento da espécie. É preciso grande cuidado no manuseio para evitar lesões graves.
Para mais informações, clique aqui. Ajude a disseminar este alerta, em especial para pescadores no norte do Brasil, pois serão os primeiros a ter problemas caso a espécie chegue à nossa costa.
ECOSSISTEMAS MARINHOS
CORREDORES DE BIODIVERSIDADE
O Corredor de Biodiversidade é formado por uma rede de parques, reservas e áreas privadas de uso menos intensivo, na qual um planejamento integrado das ações de conservação pode garantir a sobrevivência do maior número de espécies e o equilíbrio dos ecossistemas.
O corredor pode se estender por centenas de quilômetros e atravessar fronteiras nacionais para incluir áreas protegidas, hábitats naturais remanescentes e suas comunidades ecológicas.
A implantação de corredores de biodiversidade é a principal estratégia empregada pela CI-Brasil para direcionar as ações de conservação nos Hotspots e nas Grandes Regiões Naturais. Para cada um deles, as estratégias são específicas.
Nos Hotspots, o desmatamento provocou uma intensa fragmentação dos hábitats, isto é, as florestas tornaram-se ilhas de vegetação, cercadas por cidades ou áreas agrícolas. A implementação de corredores de biodiversidade contribui para que essas ilhas sejam novamente conectadas, com a proteção da vegetação ainda remanescente e a recuperação de áreas degradadas.
Nas Grandes Regiões Naturais, onde ainda existem blocos extensos de floresta intocada, os corredores de biodiversidade contribuem para a proteção efetiva de áreas de grande importância para a biodiversidade e para o desenvolvimento planejado de toda a região.
A implementação de um corredor de biodiversidade requer planejamento regional. O primeiro passo para implementar um corredor se resume em identificar as áreas prioritárias para conservação. Com esse objetivo, são realizados workshops regionais, eventos que reúnem vários especialistas nas regiões a serem conservadas. O segundo passo é envolver no projeto de conservação diversos setores da sociedade e do governo, como proprietários rurais, agências governamentais, universidades, empresas privadas e comunidades tradicionais.
O Corredor Central da Mata Atlântica foi o primeiro a ser incorporado na estratégia da CI-Brasil, em 1998. Em seguida, a mesma estratégia foi adotada nos demais biomas, que contam hoje com vários Corredores de Biodiversidade como áreas focais de nossa atuação.
http://www.conservation.org.br/como/index.php?id=10
IMPLANTAÇÃO DE RECIFES ARTIFICIAIS: UMA FORMA ALTERNATIVA PARA
INCREMENTAR A PRODUTIVIDADE PESQUEIRA
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ZOOPLÂNCTON COMO INDICADOR BIOLÓGICO DA QUALIDADE AMBIENTAL NOS
ESTUÁRIOS DOS RIOS CARRAPICHO E BOTAFOGO, ITAMARACÁ - PE
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INVASÕES DE ESPÉCIES EXÓTICAS
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A introdução de espécies exóticas de animais e plantas em ecossistemas marinhos tem sido apontada pela maioria dos ecologistas como uma das maiores ameaças à biodiversidade (Dawson et al.,2005; Amborgi, 2001; Perrings, 2002), uma vez que o aparecimento desses organismos pode causar expulsão ou até mesmo a extinção de uma ou mais espécies nativas de uma determinada área ou comunidade.
A grande maioria das espécies marinhas possui um ciclo de vida que inclui um ou mais estágios planctônicos e o maior problema com relação à água de lastro refere-se ao transporte de ovos, cistos e larvas de organismos maiores, juntamente com bactérias, espécies planctônicas e pequenos invertebrados que são carregados com a água do local onde os navios enchem os tanques de lastro após o descarregamento. Estes organismos são liberados com a água em outros portos, quando o navio é novamente carregado com mercadorias.
O plâncton existente na água carregada para os tanques inclui tanto organismos holoplanctônicos, os quais passam todo seu ciclo de vida na coluna d’água, quanto meroplanctônicos, os quais permanecem na coluna d’água somente parte de seus ciclos de vida. Isto significa que até mesmo adultos de espécies de substratos consolidados ou que não são bombeados devido ao maior tamanho podem ser transferidos para a água de lastro em suas formas planctônicas.
A grande maioria das espécies marinhas carregadas na água de lastro não sobrevive à jornada, uma vez que o ambiente dentro dos tanques de lastro pode ser inóspito aos organismos. Mesmo para aqueles que sobrevivem e são descarregados, as chances de sobrevivência nas novas condições ambientais são muito reduzidas, devido à predação e/ou competição com as espécies nativas por alimento e espaço e às próprias características físicas e químicas do ambiente.
Entretanto, quando todos os fatores são favoráveis, uma espécie exótica introduzida pode estabelecer uma população viável no ambiente invadido e tornar-se invasora, ou seja, podem ser capazes de adaptar-se e reproduzir-se a ponto de ocupar o espaço de organismos residentes, tendendo à dominância.
O registro de uma espécie exótica em um novo ambiente não significa necessariamente que tenha ocorrido seu estabelecimento, ou seja, que os indivíduos dessa espécie sobrevivam a ponto de constituir uma população. O sucesso da colonização de uma nova região por uma espécie trazida na água de lastro de um navio pode depender do ponto de descarga dessa água. Portos situados em áreas protegidas, como baías e estuários, são mais suscetíveis ao processo.
O risco de uma introdução transformar-se em colonização aumenta muito se os portos de carga ou descarga (ou de coleta e descarte da água de lastro) forem ecologicamente semelhantes. Modificações ou degradações ambientais também favorecem a sobrevivência e a permanência das espécies introduzidas, criando novas oportunidades para seu estabelecimento.